quarta-feira, 9 de julho de 2014

Vou ali entrar em depressão, já volto

O Princepe Herdeiro perguntou-me:
"- Ó mãe, no teu tempo já havia eletricidade?"

Será que ele sabe que eu não sou assim TÃO velha??!!

terça-feira, 8 de julho de 2014

És uma Boa Mãe???

"Uma boa mãe ama os seus filhos

Uma boa mãe amamenta – por seis dias, seis semanas, seis meses, ou seis anos, porque sabe que é o melhor, porque é natural, porque tem apoio, porque pode e consegue, porque é mais fácil, porque na verdade ninguém tem nada a ver com isso.


Uma boa mãe dá suplemento raramente, ou dá de vez em quando ou dá sempre, porque tem que ser, porque não têm apoio à amamentação, porque tem apoio mas não consegue amamentar, porque é mais fácil, porque a bomba não vai fazer o que é suposto , porque na verdade ninguém tem nada a ver com isso.

Uma boa mãe consome produtos biológicos porque pode, porque quer, porque tem canas de pesca, porque os filhos gostam e vão mesmo comê-los, porque não têm outra opção, ou talvez tenha.

Uma boa mãe trabalha fora de casa porque tem de ser, porque quer, porque gosta, porque quer ensinar aos filhos que a mulher tem um papel activo no mundo do trabalho, porque é a melhor escolha para a sua família.

Uma boa mãe fica em casa com os filhos porque tem de ser, porque quer, porque gosta, porque quer ensinar aos filhos que a maternidade pode ser um trabalho a tempo inteiro sem culpas nem desculpas, porque é a melhor escolha para a sua família.

Uma boa mãe faz bolinhos. Uma boa mãe não faz bolinhos. Uma boa mãe tenta fazer bolinhos e faz discos de hockey no gelo.

Uma boa mãe planta um jardim orgânico, e tem uma casa imaculada. Uma boa mãe planta-se na sala a dobrar meias, e tem pelo menos um desenho rabiscado na parede.

Uma boa mãe nunca grita com os filhos. Uma boa mãe grita com os filhos e de seguida pede desculpas por ter perdido a paciência. Uma boa mãe grita com os filhos e não pede desculpas, porque de vez em quando as crianças precisam de saber que passaram dos limites.

Uma boa mãe sabe quando precisa de descansar, e descansa. Uma boa mãe sabe quando precisa de descansar mas nem sempre o pode fazer. Uma boa mãe nem sempre se apercebe que precisa de descansar, e depois dá consigo a fazer ou dizer coisas que todas as boas mães fazem e dizem quando estão cansadas demais para pensar e agir em condições.

Uma boa mãe vai a todas as festas da escola. Uma boa mãe às vezes não pode ir às festas da escola. Uma boa mãe tenta compensar quando não vai às festas da escola.

Uma boa mãe toma conta dos seus filhos. Uma boa mãe por vezes não pode tomar conta dos seus filhos. Uma boa mãe pede ajuda. Uma boa mãe, às vezes não tem quem a ajude.

Uma boa mãe, por vezes, escolhe dar um filho, por mais que o seu coração morra para sempre, porque é a única solução que existe.

Uma boa mãe erra. Uma boa mãe ajuda outra mãe quando erra. Uma boa mãe, por vezes, não se lembra de ajudar outra mãe quando a vê errar.

Uma boa mãe perdoa.

Uma boa mãe preocupa-se.

Uma boa mãe tenta ser uma boa mãe.

Uma boa mãe ama os seus filhos.

Por Annie Reneau para Scary Mommytraduzido e adaptado por Up To Lisbon Kids"

quinta-feira, 3 de julho de 2014

E não é que é mesmo assim?

Este post não é meu, e é grande, mas foi copiado inteirinho, na íntegra do blogue Quadripolaridades...

O que a Ursa diz, é tão mas tão verdade que acho que todas as mães, e alguns pais se vão identificar...

As coisas boas são para partilhar... Aqui fica...

"Quando um post, só uns meses depois, fica completo
O post original dizia isto. Mas o post original só fica completo com este vídeo, enviado pela Mari (obrigada e beijinhos!). Aqui vai, para todas as mães:

"Recebi há uma hora um email de um ex-colega a querer saber de mim e o que tenho feito profissionalmente. Na troca de emails perguntava-me o que fiz nos últimos dois anos. Quando lhe disse que estive um ano, exclusivamente, a ser mãe respondeu-me qualquer coisa como "isso vai dar-te cabo do currículo, foi um ano deitado às urtigas onde não desenvolveste nenhuma competência..."

 
 
 
 
 
Querido Paulo,

Uma vez que te senti preocupado com a minha vida profissional e certa que estou das tuas intenções na árdua tarefa de me ajudar a regressar ao que é importante, a fazer valer enquanto profissional, ocultando este percalço que foi o da minha maternidade e os constrangimentos que tal trouxe para a minha carreira, junto submeto o meu CV actualizado para tua análise e apreciação.

Desde já obrigada.

L."

CURRICULUM VITAE (actualizado)


INFORMAÇÃO PESSOAL
Pólo Norte - Mãe

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Março de 2012 - Agosto de 2012
Grávida de alto risco


Descrição da tarefa: Vomitar 300 vezes ao dia no intervalo de 30 entrevistas de selecção, fazer boa cara aos candidatos, fazer xixi de 10 em 10 minutos e aguentar sem o fazer em reuniões de três horas com clientes, ministrar formação de pé durante oito hora seguidas e, com especial destaque, para o período pós-almoço quando o sono bate tão forte que é impossível manter as pálpebras abertas. Lidar com a notícia de que as coisas não estão a correr bem apesar do esforço em gerir a gravidez e a carreira, Vir da médica com indicação de repouso absoluto. Cumpri-lo, sem fazer qualquer esforço físico, a gerar um bebé, com uma alimentação rigorosa, sem poder sair à rua, confinada a quatro paredes, sofá, cama, sófá, sem poder deprimir que o bebé pressente essas coisas, a receber uns 343637 emails por dia com pedidos de relatórios, chamadas a perguntarem onde está o dossier y e em que pasta do pc está o ficheiro z que isto de procurar é uma maçada, lidar com uma total falta de respeito, desprezo absoluto e incapacidade natural de empatia da entidade empregadora face ao teu estado de saúde frágil e risco de perda do bebé. Ir a 500 consultas, aguentar sem chorar de cada vez que somos pesadas, decifrar a mensagem do semblante da médica de cada vez que faz um ecografia e mantém o silêncio, confirmar o sexo do bebé, comprar o enxoval, decorar o quarto, escolher o nome, aguentar noites de inónias, prisão de ventre, a impossibilidade de encontrar uma posição confortável par dormir, o peso da barriga, as dores nas costas, infecções urinárias, piolenefrites, ecografias semanais. Ter medo, todos os dias, um a um, de perder um bebé que já é o seu filho, para sempre.


Competências desenvolvidas: Responsabilidade. Disciplina. Rigor. Adaptação à mudança. Controlo e gestão de emoções. Resistência à frustração. Paciência. Resiliência. Gestão de prioridades. Pensamento holístico.

Agosto de 2012
Parturiente e mãe de bebé-recém nascido prematuro


Descrição da tarefa: Ser submetida a uma intervenção cirúrgica que resulta num ser vivo cá fora. Aprender a cuidar dele ainda com uma barriga cheia de pontos, ser firme e recusar visitas de cortesia na maternidade para além das da família de primeiro grau, firmar a posição de que não se quer amamentar contra tudo e todos, lidar com os olhares de reprovação, aprender a gerir a culpa de todas as decisões que se tomam em detrimento de todas as opções que foram preteridas. Aprender a dar banho, a actualizar medidas de biberão, a melhor posição para arrotar, que as chuchas de bebé têm tamanhos, que há NAN mas que o NAN confort é que é melhor para os intestinos do bebé, procurar onde se vende xarope de mação reineta para passar a prisão de ventre, encontrar o ângulo para deitar o bebé de barriga para baixo nos nossos braços de modo a passarem as cólicas, aprender a melhor forma para o adormecer, a ouvir quinhentos bitatites por dia divergentes sobre o melhor para o nosso bebé, decidir pela própria cabeça o que é melhor para ele, lidar com a pressão e com a preocupação constante sobre se ele está bem, se respira, se está com dores, se tem fome, sono, fralda suja ou está só aborrecido tendo como único indicador um choro que, ao início, parece sempre com os mesmos acordes. Aprender a ver o marido companheiro como pai, membro com iguais direitos e deveres que partilha as tarefas e não que participa como figurante nas mesmas. Reajustar o conceito de família e criar a sua própria dinâmica familiar.


Competências desenvolvidas: Resistência física. Assertividade. Não conformismo. Firmeza. Auto-confiança. Facilidade de aprendizagem. Multitasking. Flexibilidade. Atenção ao detalhe. Capacidade de observação. Resiliência. Resistência ao stress. Dinamismo. Criatividade. Capacidade de adaptação. Capacidade de tomada de decisão. Comunicação não verbal. Escuta activa. Atenção. Cooperação. Espírito de equipa. Capacidade de delegação e descentralização de tarefas. Adaptação à mudança.

Setembro de 2012- Fevereiro de 2013
Parturiente e mãe de bebé-recém nascido prematuro.
Mãe júnior.

Descrição da tarefa: Ver a sua casa ser assaltada e ficar sem quase nada. Lidar com o medo. Decidir mudar de casa e fazer mudanças, encaixotar e desencaixotar o que sobra, passar dias inteiros da licença de paternidade a comer pó, a limpar estores e janelas da casa nova, a arrancar papel de parede, e desmontar e montar móveis, a dispôr a mobília, a arrumar tarecos, a deixar a filha bebé na avó para que ela não coma pó e a sentir-se culpada por isso. Procurar uma pediatra, ir às primeiras vacinas, e às segundas, e às terceiras. Pagar consultas de 75€ mensais, fraldas aos magotes ao preço do whisky de 20 anos, latas de leite mais caras porque evitam as cólicas sem que o Segurança Social ainda tenha procedido ao pagamento do subsídio de maternidade. Reajustamento do orçamento familiar. Ter que confirmar no Hospital de Santa Cruz que o sopro no coração tinha, efectivamente, fechado. Receber na casa nova, ainda em mudanças, as visitas todas que queriam conhecer a miúda. Sentir-me com dores. Perceber que aquilo das hemerróidas no pós-parto não acontece só às outras. Superar o nojo de pegar, pela primeira vez, no Narihnel. Aprender a fazer vapores na máquina. Lidar com a relação bipolar da cria face ao banho (horror para entrar/horror para sair). Cozinhar as primeiras sopas. Decorar os ingredientes que se vão adicionando e estar atenta à possibilidade de alergias. Ter motricidade fina para dar a sopa e acertar na boca da miúda sem fazer um estardalhaço à volta. Não esquecer da vitamina A antes de dormir. Prescindir da decoração minimalista de casa em detrimento das espreguiçadeiras, tapetes de actividades, livros com sons, mil telefones e afins que enfeitam todas as divisões. Fazer com que o dia renda o suficiente para fazer todas as tarefas imperativas e , ainda, não deixar que a roupa suja tenha um efeito multiplicador. Rejubilar com competências adquiridas como o virar, sentar, bater palmas. Sentir-se tonta de felicidade com coisas tão banais.

Competências desenvolvidas: Gestão de prioridades. Combate ao materialismo. Trabalho sob pressão. Resiliência. Disponibildade para aprendizagem contínua. Espírito de iniciativa. Questionamento. Sentido crítico. Capacidade de empatia. Atenção ao detalhe. Capacidade de negociar e ceder. Gestão de tempo. Tolerância ao stress.

Março de 2013- Agosto de 2013
Mãe

Descrição da tarefa: Ganhar hérnias discais. Ser internada com um problema grave de coluna. Ensinar gracinhas, músicas, danças. Ouvir em looping mil vezes a música do "come a papa, Joana". Assistir ao gatinhar. Resistir, incólume e valente, às primeiras quedas. Aprender o que é Arnidol. Decidir que, mesmo que de forma não popular, se assume que se vai prolongar a licença de maternidade, correndo o risco de ser ostracizada, posta de parte, preterida e ignorada pela entidade laboral quando se regressa. Correr o risco de não prescindir do direito contemplado na legislação. Fazer as primeiras papas, dar a provar os primeiros sólidos. Inscrever na natação. Derreter a vê-la de fato de banho. Deixar de ser uma figura central na esfera familiar e a passar a ouvir toda a gente perguntar pela "menina". Organizar um baptizado a milhares de quilómetros de distância. Não stressar quando os planos não resultam da forma como tinhamos pensado. Replanear. Ter capacidade de improvisar. Prescindir da sua identidade e relevar de cada vez que alguém a trata por "Mãe". Pesquisar tudo sobre percentis, deixar de pesar a miúda sem ser no médico para não stressar. Testar a resistência do coração da primeira vez que ela cai a sério. Apreciar a primeira ida à praia. Deixá-la experimentar o mundo. Ler histórias. Saber quem são os Caricas e saber de cor as coreografias. Preparar uma primeira festa de aniversário inesquecível. Cumpri-lo. Não se arrepender, um segundo que seja, do dia em que se quis ser mãe. Ser mãe, exactamente, assim. Com tanto medo quanto amor.

Competências desenvolvidas: Paciência. Resistência a actividades rotineiras. Auto-controlo. Sangue frio. Gestão de prioridades. Gestão do risco. Destemor.Tolerância ao stress. Resiliência. Gestão de conflitos
Autonomia. Identificação de oportunidades. Planeamento.Capacidade de improviso. Replaneamento. Inovação. Persistência. Capacidade de se auto-motivar. Compromisso ético. Relacionamento interpessoal a longo prazo. Paixão.

EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO
Auto-didacta.

COMPETÊNCIAS PESSOAIS
Língua materna- Português

Outras línguas:
COMPREENDER/ FALAR/ ESCREVER
Babylese- C1/C1/C1

Competências informáticas- Esterilizador de biberons (nível avançado). Máquina de aerossóis (nível avançado).

Outras competências- Especialista em adormecê-la em cinco minutos. Largo repertório de músicas infantis. Ouvido treinado para diferenciar 432 tipos de choro e seus significados.

Carta de condução de carrinho com e sem ovo incorporado.
Destreza no transporte de ovo só com o ante-braço.
Anca esculpida para transporte ao colo, sem qualquer risco de queda.

INFORMAÇÃO ADICIONAL

Referências - Ana - filha Tel.: +351 123 456 da Chicco ou contacto através de qualquer comando de televisão. De preferência do que funciona a sério, o de cá de casa. "

terça-feira, 1 de julho de 2014

Finalmente uma boa noticia


Desta vez é a sério, preciso mesmo da vossa ajuda…


Ando a receber umas chamadas e uns SMS muito estranhos e que não me agradam nada…

São chamadas de madrugada, são mensagens a qualquer hora, são chamadas a pagar no destinatário…

Já liguei para a Vodafone e não sabem a quem pertencem estes números, pelo que não consigo identificar o emissor das mesmas.

Cada vez que há um novo “acontecimento” obviamente bloqueio o numero, mas depois disto é só uma questão de dias até voltarem a ligar com um número novo….

Alguém sabe se isto é algum tipo de esquema para qualquer coisa???

Obrigada mesmo pela informação que me possam dar…