terça-feira, 5 de janeiro de 2016

São todos uns filhos da P....


Como outros tantos milhões de portugueses, este fim de ano vi a mini-série que a SIC exibiu sobre Tutankamon.

Sim esse faraó do antigo Egipto que só há meia dúzia de dias é que foi descoberto aquele que se pensa ser o seu sarcófago.

Ao ver estes 3 episódios de uma assentada só, fiquei certa daquilo que o povo diz é bem verdade.... muitas das vezes aquele que se pensa que manda é quem tem menos poder.

Se o que se passa dentro de um palácio é algo próximo daquilo que esta série pretendeu transmitir, livrem-nos de algum dia termos a pretensão de querer mandar em qualquer coisa.

Existiu de tudo: havia quem dormisse com o inimigo, havia os falsos conselheiros,matou-se por ciúme, deixou-se morrer por ambição. 

Um faraó que foi obrigado a crescer e aos nove anos foi ordenado que casasse com a sua irmã e que desse um filho para continuar o sua linhagem no poder. Um faraó que foi obrigado a aceitar toda a corja de gente que habitava aquele palácio. Um faraó que foi obrigado a fazer-se ouvir para poder sobreviver...

Não estranhamente os únicos que lhe eram realmente fieis  foram aqueles que por ele foram escolhidos para estar ao seu lado, aqueles que vieram do povo e que apenas queriam ser felizes, sem pretensões de poder ou de riqueza...

Até na morte foram uns filhos da mãe para o faraó que permitiu (segundo contam) que o Egipto não desaparecesse do mapa, ao enfiarem-no nua câmara qualquer sem direito a identificação e sem o respeito que lhe era merecido...

Ó grande imperador, se estás por aí fica a saber que, mais vale tarde que nunca e agora o mundo já sabe o quão grande foste, mesmo por detrás da tua inexperiência e da tua juventude...





Se não tiveram oportunidade de ver esta série façam-no e garanto-vos que ficarão presos do primeiro ao último minuto...




Quer-me parecer que volvidos tantos anos, esta realidade ainda permanece atual, mas isto sou eu com o meu mau feitio a dizer coisas...

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