segunda-feira, 10 de março de 2014

A vossa lua de mel também foi assim... esquisita???

Há precisamente oito anos estava eu de partida para uma semana de férias na neve.

Não seria uma semana de férias "normal"...Seria a minha semana de férias de lua-de-mel.

Dos 365 dias que estavam disponiveis para casar, em 2006, escolhemos o 10 de Maio, porque "precisávamos de dias" para ir à neve, e não podíamos mexer nas férias de Verão.

Passámos a noite de núpcias em Lisboa e na manhã seguinte rumámos a Madrid... onde festejámos o aniversário do Maridão. No dia seguinte continuámos a nossa viagem até Andorra.

Ao contrário do que é habitual acontecer, fui de lua de mel com o meu marido e mais 3 rapazes.
Éramos 5 enfiados num T1, uma lady e 4 boys.

Ir de férias com estes 4 rapazes não era propriamente novidade, somos amigos há muito, pelo que havia uma igualdade entre homens e mulheres. Somos quase "assexuados" quando estamos juntos... Somos amigos, nada mais....

Para estas férias fiz apenas uma exigência... Já que existia apenas 1 quarto, era para mim e para o meu mais que tudo, afinal estávamos de lua de mel.

Após uma viagem cansativa, chegámos finalmente ao nosso alojamento. Localização impecável, mesmo junto às pistas, não haveria muito que palmilhar com aquelas botas desconfortáveis de esqui.

Entramos no apartamento e o quarto ficava logo à entrada do lado direito.

Entramos no nosso "ninho de amor" e reparamos que tem 2 camas, separadas, pregadas ao chão.

As coisas não acabavam por aqui: o quarto tinha apenas uma janela interior, lá no alto da parede, onde cola com o teto... mas não era bem uma janela...era um buraco para o corredor, sem vidro, ou seja, qualquer espirro que se desse no quarto ouvia-se.

Comentei algo do género: temos de fechar a porta e tapar a boca, mas rapidamente me apercebi que a primeira opção não era correta, porque A PORTA NÃO ABRIA POR DENTRO.....

Rimos com a situação, afinal aquela Lua de mel, era mais ou menos ficticia porque afinal já morávamos juntos há mais de dois anos, o casamente foi apenas uma mera formalidade.

"- Temos de dar uma escapadinha das pistas para podermos consumar o casamento!" - Brincámos.

No primeiro dia o Pedro ficou mal disposto e não saiu de casa, pelo que "não tivémos outro remédio senão esquiar o dia todo.

No segundo dia o Pedro já se sentia melhor e foi esquiar connosco. Mas como quem nasce torto tarde ou nunca se endireita, acabou por magoar um pé e veio de "carrinho" para casa, e ficou a semana inteira com o pé engessado.

Ainda hoje acho que ele se magoou de propósito para não nos deixar consumar o casamento.


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